Início Arte e Cultura por Adriana Sorgenicht Teixeira ARTUR destaca Colonia del Sacramento e Belchior

ARTUR destaca Colonia del Sacramento e Belchior

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Com a encantadora Colonia del Sacramento como pano de fundo, na próxima semana realiza-se a segunda edição do Festival Internacional daquela cidade. Ele é dedicado à arte, música, teatro e cinema. Nessa edição da coluna da Revista Artur, o cantor Belchior também é homenageado.

Localizada no sudoeste do país vizinho, sobre o Rio da Prata, Colonia já foi chamada de “Paraty do Uruguai” pelo jornalista Ricardo Freire. Seu bairro histórico foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Histórico da Humanidade em 1995. Um lugar único!

Não menos importante é o registro da homenagem póstuma ao cantor e compositor Belchior. A iniciativa é da prefeitura de Sobral, no Ceará, sua terra natal. A solenidade acontece no final de outubro. Mais de dois anos após sua morte, o artista ganhou um monumento em tamanho natural, na praça em frente ao Theatro São João.

Fronteira das Artes – Internacional

Brasileiros no II Festival Internacional de Colonia

Durante quatro dias inteiros, entre 13 e 17 de novembro, o II Festival Internacional de Colonia, no Uruguai, atrairá artistas de vários países para celebrar a música (clássica, jazz, tango), o teatro, o cinema, o folclore e as artes em todas as suas vertentes.

A edição contará com participantes Estados Unidos, Argentina, Coréia do Sul, Brasil, Inglaterra, México, Cingapura, Taiwan e Uruguai. A lista de artistas inclui maestros, cantores, instrumentistas, atores, diretores, bailarinos, coreógrafos e artistas plásticos.

Entre os destaques, pelo menos dois representantes brasileiros. A premiada maestrina Ligia Amadio, que regerá a Orquestra Filarmônica de Montevidéu, no dia 13/11, às 20h30. A artista é a atual regente-titular da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP) e da Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo, na Argentina.

Artur destaca Colonia del Sacramento e Belchior

No dia 16 de novembro, às 18h30, no Centro Cultural Bastion del Carmen, é a vez do artista Fábio Cury. Solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, é mestre em Artes pela UNICAMP, doutor em Música pela USP e professor de fagote na USP, na Faculdade Cantareira e na EMESP Tom Jobim, além de fundador da Camerata Aberta. Estudou com Klaus Thunemann na Escola Superior de Música e Teatro de Hannover. Gravou o CD Velhas e novas cirandas: música brasileira para fagote e orquestra. A obra recebeu o prêmio APCA de melhor disco de 2010.

Para mais informações sobre ingressos e as atrações do II Festival Internacional de Colonia, acesse o site www.festivalcolonia.org.

Fronteira das Artes – Nacional

Belchior em três tempos

Morto em abril de 2017, o cantor e compositor Belchior foi homenageado no último dia 29 de outubro com uma estátua em tamanho real em uma praça em sua cidade natal, Sobral, no norte do Ceará, em frente ao Theatro São João.

Feita de bronze, a escultura demorou seis meses para ser finalizada pelo artista plástico Murilo Sá Toledo, que nasceu em Santana de Parnaíba (SP), onde mantém ateliê, e retrata o artista cantando com um violão nas mãos.

O escultor explica que todo o processo de confecção é muito delicado. Segundo ele, é realizado em diversas etapas: argila, molde em silicone e gesso, e finalmente forjada em bronze.

Artur destaca Colonia del Sacramento e Belchior

A revista ARTUR também prestou singela homenagem ao “rapaz latino-americano” quando de sua passagem, ao postar uma foto tirada logo após uma apresentação do artista em Miami (Flórida, EUA), em 03 de fevereiro de 1995. Naquela noite, nem mesmo a falta de espaço e um atraso de quase duas horas fizeram o público mudar de ideia.

Antes de se apresentar em Miami (Flórida, EUA), em 03 de fevereiro de 1995, Belchior nos honrou com uma entrevista para o Florida Review, jornal da comunidade brasileira na região. Ele revelou planos de desenvolver um trabalho mais efetivo de divulgação de sua arte nos Estados Unidos. (Crédito: Idilio Gomes da Costa)

Ninguém arredou o pé até que Belchior e sua banda finalmente subissem ao palco do Miami Beach Place. O restaurante da Collins Ave. ficou pequeno para a multidão que se acotovelou para prestigiar o show do cantor, instrumentista e autor de Como Nossos Pais e Velha Roupa Colorida. Os dois sucessos que o lançaram em 1976, na voz da inesquecível Elis Regina.

Com 25 discos gravados na época – entre trabalhos inéditos, relançamentos e apresentações ao vivo e no exterior, era a quinta vez que Belchior visitava os Estados Unidos, tendo sido um dos pioneiros a se apresentar para a comunidade brasileira na América.

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