Um palco flutuante em meio a um lago, com música instrumental todos os dias. Ao mesmo tempo, exposições artísticas e obras de arte espalhadas em meio a uma exuberante natureza. Essa é a descrição de um dos mais significativos projetos culturais em Curitiba, o Vale da Música.
Completando cinco anos em 2023, o festival instrumental de Curitiba é apresentado pelo Bradesco. A realização é da Futura Fonte em parceria com a DC Set Group. A iniciativa acaba de ser renovada mais uma vez, garantindo que o público possa aproveitar assim mais um ano com muitas atrações na Ópera de Arame, grande cartão postal da cidade.
“O projeto transformou a Ópera de Arame em Curitiba. Apesar da exuberância do teatro, o público pouco podia curtir o espaço antes do Vale. As portas do teatro ficavam fechadas e a única ação possível era entrar e tirar uma foto. Hoje, as pessoas chegam a passar o dia inteiro no local. Sobem no palco da Ópera, caminham pelo espaço, que é de preservação ambiental. E ainda podem ouvir música instrumental de qualidade. A oferta de todos esses atrativos reunidos em um dos mais bonitos cartões postais de Curitiba foi uma grande conquista para a cidade”, afirmou Hélio Pimentel, diretor da DC Set.
E para movimentar toda a programação, que inclui a participação recorrente de cerca de 720 músicos, o Vale da Música conta com o patrocínio do Bradesco desde o primeiro ano do projeto. “Cultura, música e arte são pilares importantes para o Bradesco. Estamos felizes em fazer parte mais um ano da história e construção deste projeto que é tão rico e importante não só para os curitibanos, assim como para toda a sociedade brasileira”, comenta Nathália Garcia, head de marketing do Bradesco.
O projeto desde o início vem transformando o cenário musical instrumental em Curitiba e hoje é referência para os músicos e para o público que gosta de uma boa música. Por dia, são três apresentações musicais em um palco flutuante inédito no país. Entre os artistas que participam ou já participaram da programação, grandes nomes locais, nacionais e até mesmo internacionais. “A ideia é que seja um espaço bem democrático, com visibilidade para todos os artistas”, diz Ravi Pimentel, diretor da empresa Tikehau e um dos idealizadores do Vale da Música.
Nestes últimos anos, o projeto foi se ampliando. Hoje, o local também recebe exposições de artes visuais por todo o espaço. Esse foi o caso do Ciclo de Exposições Afetos Urbanos e Cidades Possíveis. O evento ocupou o segundo andar do teatro Ópera de Arame e teve início em 2021. Participaram do projeto 30 artistas locais – 10 em cada uma das etapas. A fase atual, “Imagens Urbanas”, reúne mais 10 artistas que trazem a arte urbana como tema central para ambientar a cidade de Curitiba sob o olhar da produção jovem e contemporânea.
O público também pode conferir no espaço o projeto Música, Natureza e Arte que possibilita uma reflexão sobre a relação entre natureza e arte. Nele doze artistas participam com obras que vão da fotografia ao vídeo e instalações e performances. A exposição percorre a pequena trilha do teatro, proporcionando assim uma experiência sensorial para os visitantes.
O Música, Natureza e Arte é um projeto apresentado por Ebanx e Empalux. A realização é da Futura Fonte em parceria com a DC Set Group. Ele veio para complementar a oferta cultural que já é conhecida e prestigiada por quem visita a Ópera de Arame com o festival permanente de música instrumental.
“Queremos oferecer atrações culturais que agreguem ao Vale da Música e ao teatro como um todo. Temos um espaço lindo em pleno centro urbano. Estamos focados em cada vez mais transformar o passeio na Ópera de Arame um momento muito especial, recheado de cultura”, explica Alana Alboitt, gerente de marketing da Futura Fonte.
Com a renovação, o Vale da Música pretende oferecer ainda mais possibilidades aos mais de 370 mil visitantes que passam pelo local. E, para este ano, o projeto quer focar na música de qualidade, com apresentações especiais, e comemorações de datas musicais. “Queremos cada vez mais que o público amante de boa música possa ter o local como referência. Também para a cena musical isso é muito importante, uma vez que o espaço é encontro de grandes nomes da música instrumental do Brasil”, finaliza Ravi.
