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Viagens corporativas reagem no final de 2021 e fecham ano com faturamento de R$ 4,370 bilhões

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Após um período de dificuldades e queda nas operações, principalmente em 2020, o setor de viagens corporativas fechou o ano passado com um faturamento mais favorável, o que indica um processo contínuo de recuperação.

Viagens corporativas reagem no final de 2021 e fecham ano com faturamento de R$ 4,370 bilhões

Em dezembro de 2021, o faturamento do setor atingiu R$ 530,3 milhões, 125% acima do resultado de 2020 (R$ 235 milhões), mas ainda 27% abaixo do mesmo mês de 2019 (729 milhões), antes da crise da pandemia da Covid-19, conforme dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

Em 2021, a receita total alcançou R$ 4,370 bilhões, o que representa cerca de 40% do faturamento em 2019 (R$ 11,388 bilhões), mas crescimento de 18% em comparação aos números de 2020 (R$ 3,705 bilhões). Segundo Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp, “a recuperação está ocorrendo todos os meses, desde meados do ano passado e isso nos deixa otimistas em relação a 2022”.

Tanabe espera que, mesmo com a preocupação em função da variante Ômicron, o setor tenha neste ano um desempenho bem melhor, chegando, até julho, próximo aos números de 2019. Alguns segmentos estão com desempenho até surpreendente, como locação de veículos, cujo faturamento no ano passado quase empata com o de 2019, R$ 181 milhões (R$ 184 milhões em 2019) e 59% superior ao de 2020.

As viagens internacionais, em função ainda da incerteza com a Covid-19, ainda apresentam resultados negativos e explicam por que o setor continua distante dos números de 2019.  “A instabilidade provocada pelo fechamento de fronteiras e novas restrições de entrada interferem na recuperação do mercado internacional”, diz Tanabe. Os serviços aéreos, por exemplo, onde estão incluídas as viagens internacionais, um dos segmentos com mais peso no setor, apresentaram no ano passado um faturamento de R$ 2,511 bilhões, 66% abaixo ao de 2019, embora 17% acima ao de 2020. “Apostamos que Covid deve perder força neste ano com o processo de vacinação avançado no Brasil e outros países”, diz Tanabe.

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