Neste 09 de novembro, celebramos o Dia do Hoteleiro e os 89 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional). Mais do que uma efeméride, esta é uma oportunidade de reconhecer o papel essencial da hotelaria na engrenagem do turismo brasileiro e refletir sobre os rumos de um setor que tem sido protagonista do desenvolvimento econômico e social do país.
A data ganha um significado ainda mais especial este ano, com a ABIH Nacional tornando-se membro afiliado da ONU Turismo, reconhecimento internacional que não apenas chancela a relevância da entidade, mas também projeta a hotelaria brasileira como referência global em hospitalidade.
A hotelaria é, por natureza, uma atividade transversal. Ela conecta setores, movimenta cadeias produtivas, gera empregos em larga escala, assim como integra destinos de diferentes portes e perfis. É também uma das faces mais visíveis da imagem do Brasil no exterior, portanto, um ativo estratégico de reputação nacional.
Nos últimos anos, enfrentamos desafios sem precedentes. A pandemia expôs fragilidades, mas também acelerou transformações. Reaprendemos a operar com eficiência, a escutar o novo perfil do viajante e a redesenhar experiências com autenticidade e propósito. O resultado é concreto: o Brasil se consolidou como o principal destino da América do Sul em 2024 e figura entre os países com maior crescimento no turismo internacional em 2025.
Essas conquistas não são casuais. São fruto de uma indústria que se profissionalizou, que busca excelência operacional e que entende seu papel como vetor de desenvolvimento. São também reflexo de uma entidade que, desde 1936, atua como articuladora entre o setor privado e o poder público. Além de defender políticas consistentes, segurança jurídica, incentivos à inovação e valorização do capital humano.
O caminho à frente exige ambição e convergência. Precisamos avançar em conectividade aérea e terrestre, integrar destinos emergentes às rotas internacionais, ampliar o acesso ao crédito e garantir marcos regulatórios estáveis que atraiam investimentos de longo prazo. Precisamos deixar de tratar o turismo como apêndice das agendas econômicas.
Ao celebrarmos o Dia do Hoteleiro, comemoramos também a capacidade do Brasil de acolher, encantar e transformar. Que essa data nos inspire a seguir construindo um país onde o turismo seja, de fato, prioridade. Onde cada cidadão se sinta parte dessa jornada.
