Fundada há um quarto de século, a Vital Card tem se consolidado como uma das principais seguradoras de viagem do Brasil, sempre buscando inovar e oferecer benefícios exclusivos aos agentes de viagem e seus clientes.
Em entrevista à revista Marco Zero, o diretor comercial, Luciano Bonfim, que trabalha no Grupo Schultz há 20 anos, compartilhou detalhes sobre a trajetória da empresa, novidades e estratégias para fortalecer, ainda mais, sua presença no mercado.
Marco Zero – Fale sobre a trajetória da Vital Card, seu crescimento e independência.
A Vital Card nasceu como um projeto das empresas do Grupo Schultz, inicialmente como um produto menor, mas que rapidamente conquistou seu espaço. Começamos com os vistos, a seguradora e, o terceiro produto, foi a Vital Card, que cresceu, se consolidou e conquistou independência, com CNPJ próprio, site e uma equipe dedicada de 40 executivos de rua que visitam agências de todo o Brasil.
MZ – Como é o trabalho realizado com os agentes de viagem?
Temos como estratégia atender exclusivamente os agentes de viagens, seja de forma autônoma, home office ou grandes redes. Nossa intenção é nos aproximarmos dos profissionais promovendo encontros presenciais e fortalecendo a relação de parceria. Visitamos todas as agências de viagem do Brasil oferecendo o seguro-viagem e os nossos diferenciais em relação aos que tem no mercado. Hoje, temos um cadastro com mais de 12 mil agentes de viagem, seja na Schultz, seja no Vital Card, porque disponibilizamos a mesma senha para terem acesso. Em média, trabalhamos durante o ano com cerca de 4,5 mil agentes. Qual o segredo desse sucesso? Espalhamos a Vital Card em todo o País.
MZ – E como foi o começo dessa trajetória?
Pelas pequenas, depois as médias e por fim as grandes. Em vez de começar pelas agências maiores, fizemos o contrário. Fomos visitar o pequenininho e apresentar a Vital Card. Como disse, atualmente temos 40 executivos de rua visitando, todos os dias, profissionais de Norte a Sul do País. Não dependemos apenas dos eventos para realizar esses contatos. O interessante é que tem agência que só vende Schultz, mas não vende Vital Card. E o contrário também existe.
MZ – Você citou as pequenas, médias e grandes agências, mas há muitos agentes de viagem que são autônomos, trabalham em home office. Como é a relação com esse nicho?
Esse autônomo está na mira do Vital Card. Eu costumo brincar que a Vital Card não tem preconceito. E não pode ter. Atendemos a todos, sem exceção. Para termos acesso a esses profissionais a gente realiza um coworking em uma padaria, como fizemos recentemente em Uberlândia (MG). Organizamos um café da manhã para apresentar o Vital Card e, para podermos atingir o maior número possível de agentes, estendemos esses encontros em três dias seguidos, das 8h às 9h.
MZ – Quais as inovações e diferenciais do seguro viagem?
Nos últimos anos, a Vital Card investiu em diversas novidades para se destacar. Entre elas, o lançamento do eSIM gratuito para planos nos Estados Unidos e Europa, que permite conexão à Internet sem precisar de chip físico, facilitando o acionamento de assistência médica ou de emergência. Outra novidade é o aumento das coberturas com a Despesa Médica Hospitalar (DMH). Isso significa que os clientes terão maior proteção em caso de necessidade de tratamento médico durante a viagem, seja no Brasil ou no exterior.
MZ – Há expansão na cobertura?
A expansão da cobertura, que pode ser em Euro ou Dólar, inclui também a extensão da proteção para viajantes com até 70 anos, sem custos adicionais. Viajantes de até 85 anos têm acesso ao plano de até 120 dias. Estamos atendendo todos os públicos, que podem optar por 10 dias, 5 dias e até um ano. Se você viaja pelo Brasil, é mais simples a contratação. São apenas quatro planos e quatro destinos, e você escolhe o valor da cobertura médica.
MZ – O que você acha dos eventos regionais?
A Vital Card investe na presença regional, apoiando feiras, eventos e ações locais. Começamos nos menores lugares e fomos conquistando o Brasil todo. Hoje, temos representantes em cada estado, apoiando agentes de viagens e promovendo eventos que fortalecem o mercado local. Recentemente, o Grupo Schultz realizou uma convenção em Curitiba (PR), reunindo 464 agências, e planeja ações regionais ao longo do ano para celebrar seus 25 anos.
MZ – Quanto é investido nessas ações pelo Grupo Schultz?
Muito dinheiro. Garanto que hoje há grandes feiras pelo Brasil e o custo para participar é elevado. Você precisa estar presente. Os eventos regionais estão crescendo, para nós é interessante e importante apoiar aquele mercado local. A gente investe, faz um budget anual, previsão de custos e seleciona os eventos que estão virando uma tendência. Para negociar é muito mais proveitoso, vamos dizer assim. A Schultz e a Vital Card têm um executivo em cada região e quando falamos de custos e de quantos agentes de viagem eu posso estreitar a parceira existente e de contatar outros, para nós é de importância estratégica.
MZ – Fale sobre crescimento e perspectivas futuras.
Com uma participação entre os cinco maiores seguros de viagem do Brasil, a Vital Card mantém uma estratégia de crescimento contínuo. Nosso objetivo é aumentar em 30% o número de agentes de viagens atendidos neste ano, aproveitando a expansão de profissionais que surgiram após a pandemia, seja no formato home office ou com escritórios físicos. No cenário internacional, a empresa reforça sua presença na América do Sul, especialmente no Peru, que se tornou o destino mais procurado na região, seguido por Chile e Argentina. Estamos investindo em roteiros exclusivos e ações específicas nesses mercados. Recentemente, comemoramos em Curitiba (PR) os 25 anos da Schultz durante a nossa convenção, que reuniu 464 agências de viagem e não vamos parar. Estamos planejando várias ações regionais para apresentar e promover a Vital Card.
