O Wyndham São Paulo Ibirapuera Convention Plaza Hotel recebeu reforços. João Paulo Andrade assume o cargo de diretor geral, com a missão de promover o aumento do faturamento, superando os R$ 105 milhões registrados em 2024, e consolidar ainda mais a unidade como referência de alto padrão, excelência operacional e estrutura de eventos corporativos de grande porte.
Com formação em Administração Hoteleira, MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec São Paulo e pós-graduação em Gestão de Projetos pela Universidade Mauá de Tecnologia, Andradesoma experiencias em hotéis como Emiliano, Estanplaza, Aloe e Pulso, em projetos técnico-comerciais importantes para a condução dos negócios no Wyndham Ibirapuera.
“A confiança que está sendo depositada em mim é motivadora. Estou muito feliz com esta oportunidade e pronto para, junto com uma equipe experiente, superar as metas de crescimento estabelecidas, fortalecer a excelência operacional e elevar ainda mais as experiências dos nossos hóspedes e clientes de eventos”, afirma o executivo. Ele destacou ainda a importância de contar com equipes consistentes.
Considerado o segundo maior empreendimento hoteleiro da capital paulista, o Wyndham Ibirapuera tem registrado melhora em diversos indicadores. O crescimento de 10% registrado no primeiro semestre de 2025 – a expectativa é de atingir 13% até o final do ano – é fruto de ações adotadas em diversas áreas.
Entre elas, a reforma do lobby, do bar e da sala de estacionamento. O investimento foi superior a R$ 12 milhões e permitiu a modernização do YPÊ Lobby Bar e o reforço da hospitalidade sofisticada da unidade. Renovação de todo o enxoval, troca de cortinas e camas e a reforma de diversos quartos também vem proporcionando a melhor percepção do hóspede sobre os serviços oferecidos.
“Elevamos nosso posicionamento e queremos continuar a levar uma experiência diferenciada ao hóspede”, destaca Andrade. “O lobby tornou-se área de convivência. O faturamento do bar aumentou 50%”, salienta.
Com o desafio de superar a falta de mão de obra, Andrade tem como metas fazer com que o Wyndham Ibirapuera conquiste a 10ª posição entre os hotéis paulistas no ranking da TripAdvisor, hoje em 12ª colocação entre os 405 citados; oferecer personalização e experiência premium em um empreendimento com 600 apartamentos; aumentar a automatização com investimentos em tecnologia; redução de custos e revisão de contratos e fortalecer a identidade do hotel, com foco no lazer e utilização em final de semana. Atualmente, a taxa de ocupação nesses dias está entre 40% e 45%– com perspectiva de atingir 50% a 55% -, chegando a 100% durante a semana.
Segundo Andrade, o trabalho é continuidade das estratégias adotadas pelo corpo gerencial bem preparado, do qual fazem parte, também, a diretora de Vendas e Marketing, Angela Figueiredo. Ela chegou no início do ano e atua na criação de conexões sólidas com o mercado emissor. Além de Luciano Miranda, síndico do condomínio e representante dos investidores. “Venda sem entrega de qualidade não se mantém. Entregamos bem feito para vender novamente”, observa.
O Wyndham São Paulo Ibirapuera se destaca, ainda, entre opções para grandes eventos corporativos. Ele tem capacidade de receber até 1.300 pessoas simultaneamente, em espaços moduláveis e com tecnologia de ponta. Os eventos sociais estão no radar da diretoria do hotel.
Para Alejandro Moreno, diretor-presidente da Trul Hotéis, operadora do Wyndham Ibirapuera, a chegada do executivo representa o reforço necessário em uma fase de crescimento ambicioso. “O hotel precisava de um profissional com o know-how e a visão estratégica que João Paulo traz. Seu histórico em desenvolvimento de negócios e excelência operacional será fundamental para implementarmos os avanços planejados e elevarmos ainda mais o padrão da unidade”, considera.
Andrade reconhece que as metas exigirão esforços. Na sua avaliação, 2026 será desafiador, com eleição, Copa do Mundo, tarifaço e reforma tributária, que deverá gerar elevação de impostos em comparação à carga atual, o que amplia assim a responsabilidade da gestão na busca por melhores resultados.
Outra dificuldade relaciona-se à contratação de mão de obra, em especial em cargos de base, diante dos incentivos governamentais, que favorecem a informalidade, as atividades extras, os chamados jobs, o que exige adaptação. “Mudamos a escala, por exemplo. Hoje, a recepção trabalha em jornada de 12h x 36h, e contratamos temporários e estamos de acordo com as novas regras de check-in e check-out. A hotelaria vai passar por uma adaptação”, explica.
