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São Paulo regride para fase amarela

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Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que todo o estado volta à fase amarela, mais restritiva do que a verde, onde estavam 76% da população, incluindo a capital e a região metropolitana, além de outras áreas.

São Paulo regride para fase amarela

Com a mudança, estabelecimentos comerciais como lojas, bares, restaurantes e shoppings terão horário reduzido de funcionamento – no máximo 10 horas por dia, com fechamento obrigatório às 22 horas – e limitação do número de pessoas a 40% da lotação. As restrições mais severas passam a valer a partir de 2 de dezembro.

“Essa medida, é preciso ressaltar, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não paralisa as atividades econômicas, mas é mais restritiva para evitar aglomerações e o aumento da proliferação da Covid-19”, afirmou o governador.

“Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo estadual e o Centro de Contingência do Covid-19 decidiram que 100% do estado de São Paulo vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo”, completou Doria, acrescentando que a mudança não afeta a programação feita para a volta às aulas, assim como não implica no fechamento de escolas.

Mesmo com o aumento de internações e informações da rede hospitalar privada que já vinha apontando nas últimas semanas para um crescimento da pandemia, o governo estadual optou por realizar a reclassificação do plano de reabertura somente no dia 30 de novembro.

Segundo autoridades paulistas de saúde, a opção pela mudança de fase no dia seguinte ao segundo turno da eleição municipal foi devido a uma instabilidade dos dados da pandemia que chegam do Ministério da Saúde e que dificultou uma análise segura dos indicadores da pandemia.

Doria também descartou completamente a adoção de um lockdown no estado para conter a disseminação do vírus e disse ainda que esta medida sequer está sendo considerada pelas autoridades estaduais.

“Não há perspectiva de lockdown. Nós não utilizamos esse mecanismo durante todos esses meses”, disse Doria. “Entendemos que, embora seja uma opção, ela não será aplicada, e sequer está sendo considerada para São Paulo”, acrescentou.

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