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Humberto de Campos pode ser a nova porta de entrada dos Lençóis Maranhenses

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A pequena cidade de Humberto de Campos, nome em homenagem ao seu filho ilustre, imortal da Academia Brasileira de Letras, conhecido também por suas obras psicografadas pelo médium Chico Xavier, com o pseudônimo de Irmão X, pode ser a nova porta de entrada dos Lençóis Maranhenses.

Com a maior costa contínua de mangue do Brasil, a região é um berçário natural para aves, peixes, moluscos e crustáceos, sendo a principal delas a Resex Marinha do Brasil, que segundo o ICMBIO, faz dele o mais importante estuário do país.

Humberto de Campos pode ser a nova porta de entrada dos Lençóis Maranhenses

Cortada pelo rio Periá, às margens da Baía de Tubarão, uma unidade de conservação e a principal área de peixe-boi-marinho no estado, espécie em perigo de extinção, e também local de desova e alimentação de diversas espécies, entre elas as tartaruga marinhas ameaçadas de extinção, na cidade aparecem as primeiras dunas de arei as brancas e finas, que dão início à formação dos famosos Lençóis Maranhenses.

A região foi passagem dos franceses para o São Luiz. Em 1612, a primeira caravela francesa em terras brasileiras aportou na Ilha Santana, pertencente hoje ao município de Humberto de Campos, assim como outras trinta e uma ilhas fluviais, ricas em fauna e flora, que formam o Arquipélago das Marianas.

Com pequena infraestrutura de hospedagem, mas com preços bem acessíveis, a cidade é cheia de histórias que são contatadas pelos moradores locais, que vão desde a vida de Humberto de Campos a relatos relacionados à 2ª. guerra mundial, principalmente agora, com a descoberta dos destroços de um bombardeiro americano B25.

A cidade é rica também em tradições e manifestações culturais, tendo inclusive o maior Boi Bumba do Maranhão, com 12 metros.

Humberto de Campos é para quem busca não apenas as belezas naturais dos Lençóis Maranhenses, mas para quem quer em uma só viagem, conhecer as riquezas culturais maranhenses, ficar pertinho de peixes boi e tartarugas marinhas, ter a experiência de catar caranguejos no mangue, conhecer ilhas praticamente intactas e descobrir o calor do povo ribeirinho.

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