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Chegadas de turistas internacionais saltam para 7 milhões

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Segundo o último estudo desenvolvido pela SiteMinder, o State of the Nation: Qual o tamanho da oportunidade para reservas hoteleiras no Brasil?, lançado durante a WTM América Latina, as chegadas de turistas internacionais ao Brasil devem chegar ultrapassar 7 milhões esse ano.

André Góis, Diretor Regional da empresa para Brasil e Portugal, recomenda aos hoteleiros que internacionalizem suas ofertas. “Para aumentar as chegadas de hóspedes de outros países é preciso focar nesse público”, comentou.

Os resultados apresentados pela empresa, baseados em dados da Euromonitor International, devem ter sido estimulados pela introdução de vistos eletrônicos.

O sistema foi implantado pelo governo brasileiro em novembro de 2017. O processo foi digitalizado, acelerando a emissão de vistos para turistas do Canada, Estados Unidos, Austrália e Japão. 

“Apesar da situação política recente no Brasil, está claro que os viajantes de todo o mundo estão começando a ver o país como um destino exótico que precisam descobrir. Isso representa uma oportunidade incrível para hoteleiros locais”, disse André Góis

Número de chegadas pode aumentar com investimentos em público internacional

O executivo ressaltou que por suas características como destino, o Brasil tem condições de ocupar mais espaço no cenário internacional. “De seu povo à sua cultura e hospitalidade mundialmente conhecida, o Brasil oferece muito para aumentar as chegadas de turistasO que isso significa para os hotéis é uma necessidade urgente de começar a competir não só internamente, mas também no cenário global, pelos hóspedes de todos os cantos do mundo”, completou. 

Enquanto a Europa representa metade dos dez principais mercados que são fontes internacionais para o Brasil, ser sensível às necessidades dos viajantes do Canadá, Estados Unidos, Austrália e Japão se tornará cada vez mais importante para os hotéis. A redução de barreiras certamente aumentará o número de turistas desses países. 

O Brasil continua sendo a economia mais importante da América Latina e o segundo destino mais popular da região. Ficamos atrás apenas do México. Viajantes solteiros e famílias representam, juntos, dois terços de todos os viajantes no Brasil. Em sua maioria, viajam para fins de lazer, apesar das viagens corporativas representarem mais de 12% (R$ 41,1 bilhões) do total das despesas de viagem, em 2017. Até 2028, as viagens corporativas devem representar uma indústria de R$ 60,4 bilhões para a economia de viagens do Brasil.